DESCONTENTAMENTO

Não me considero nenhuma revoltada, pelo contrário, sinto-me antes uma lutadora.
Julgo que as coisas não estão propriamente bem, por isso sugiro uma mudança de sistema. A notória falta de cooperação e pela partilha de interesses colectivos/comuns não são uma realidade. O Homem pensa em si. A valorização ou o incentivo para um trabalho bem feito é negativo. As pessoas tendem a desvalorizar o trabalho dos outros, só porque eventualmente se sentem ameaçadas.
A palavra sociedade deveria querer dizer em conjunto, mas não. A individualidade está cada vez mais presente em cada "alma penada", não envolve a preocupação pelo "outro", a responsabilidade pelos vindouros .
O argumento que melhor sustenta a refutação das parcerias é a obtenção do poder, que muitas das vezes funciona como tacho.

Actualmente não existem empregos para a vida, a instabilidade é de tal ordem que não se sabe com o que contar para o dia de amanhã.
As novas gerações estão preparadas para os tempos que se aproximam. A Juventude tem vindo a receber a formação, com lições da Crise Mundial- Os sectores mais afectados por esta crise são, sem dúvida, economia e sociedade.
A crise humanitária no Haiti faz repensar os interesses constantes por parte dos poderosos, é ridículo e enervante
As mudanças registadas são drásticas, verificam-se avanços na tecnologia, em que a humanidade não consegue prever as consequências atempadamente.

A vontade de ter tudo ao dispor, com o máximo conforto e extrema facilidade, é a medida ideal para o "Homem se virar contra o próprio Homem".

Póvoa de Varzim, 30 de Janeiro 2010

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